quinta-feira, 2 de outubro de 2014

11 anos


Falar de você é fácil e difícil ao mesmo tempo. Fácil porque te conheço desde os seus primeiros batimentos, difícil porque os sentimentos são tão intensos,  complicados de traduzir. 



A primeira vez que te vi foi tão impressionante, diferente de tudo que podia imaginar, às 9 semanas da sua pequena vida dentro de mim. As mães de plantão sabem do que falo: a gente não dá conta de que está grávida até escutar aquele coração acelerado batendo dentro da gente.  E no seu caso, meu menino, sabemos que você viria "macho" desde o primeiro "contato ultrassônico". Você se deixou ver desde o primeiro dia e, sendo um libriano responsável,  dar todas as pistas para que a gente se preparasse para sua chegada. 




Rodrigo foi o nome escolhido entre tantos nomes femininos anotados antes de saber seu sexo. E a força desse nome traduz sua personalidade: justo na medida certa, desatento na sua fase pré-adolescente,  verdadeiro e amigo com aqueles que convivem com você. Aquele que se quer por perto pra dividir algo bom, pra ter a certeza de que a amizade e a lealdade (sim, você é um pré-adolescente extremamente leal) são características suas.

Voltando no tempo, não tenho lembrança de melhor época na minha vida, do que a sua gravidez e seus primeiros anos de vida.  Não me senti feliz somente,  mas plena em todos os sentidos. É assim mesmo? Amor no sentido mais amplo, mais puro e intenso. Sem condições impostas, sem cobranças, simplesmente amor sem querer nada em troca, de graça. Porque amar aqueles que são a nossa continuidade é desse jeito,  e um dia você saberá o que eu estou falando. 

Falando de hoje, o "nosso" momento é aquele que você se aninha junto à minha mão, transformando-se  no solicitador de cafunés de plantão, negociando a atenção dessa mãe de dois... Momentos nossos, de tempo parado, carinho, amor transbordando, simples assim.



Poderia ficar horas falando desses onze anos ao seu lado, mas posso resumir com uma mensagem da mãe de um amigo seu, pessoas que conheço e que convivem com a gente desde que você tinha 3 anos, depois de você passar um fim de semana com eles:


Parabéns, meu filho, Deus te abençoe sempre.